- Código: 2428989
- Data do Conteúdo: 08/07/2025
- Inclusão no Site: 08/07/2025 08:00:10
- Serviço/Categoria: Releases / DINO
RELEASES-DINO
Maioria dos fundos de previdência rende abaixo da Selic
DINO
Levantamento revela que a maioria dos fundos de previdência de renda fixa apresentam rendimento inferior à taxa básica de juros. Especialistas destacam a importância de avaliações periódicas, análise de custos e apoio técnico na escolha desses investimentos
(DINO) Em 08/07/2025 08h00
Um levantamento realizado pela casa de análise Spiti, divulgado pela CNN Brasil, indicou que 96% dos fundos de previdência de renda fixa no Brasil não conseguem superar a taxa Selic. A análise considerou 179 dos 198 fundos abertos, que juntos somam um patrimônio de R$ 306,9 bilhões. O dado reforça a necessidade de avaliação criteriosa por parte dos investidores, especialmente em um contexto de taxas de juros elevadas.
A Selic, atualmente fixada em 15% ao ano, passou por uma trajetória de alta entre 2021 e 2023, saindo de 2% para mais de 13% ao ano, conforme dados do Banco Central. Para Clayton Andrade, sócio-fundador da Você Investidor, consultoria de investimentos independente, "esse movimento pressionou o mercado de renda fixa, tornando mais evidente o desempenho inferior de fundos que, mesmo com metas de replicar o índice, não conseguem acompanhá-lo em razão de custos e políticas conservadoras de investimento".
Segundo dados da FenaPrevi, a previdência complementar aberta no Brasil administra mais de R$ 1,3 trilhão em ativos, sendo que a renda fixa representa a maior parte das alocações. Eduardo Mazzurana, também sócio-fundador da Você Investidor, destaca que "a concentração de recursos em fundos com taxas elevadas e estruturas pouco eficientes amplia significativamente o desafio de entregar uma rentabilidade líquida superior ao custo de oportunidade representado pela Selic".
Estrutura dos fundos e o impacto das taxas
- Verificar a taxa de administração e outros custos;
- Comparar a rentabilidade histórica com a Selic e o CDI;
- Considerar a possibilidade de migrar para fundos mais eficientes ou portabilidade;
- Utilizar ferramentas públicas, como o comparador de fundos da ANBIMA, para análise técnica.
Muitos fundos de previdência mantêm políticas excessivamente conservadoras, o que pode limitar a rentabilidade do investidor, embora essas estratégias possam melhorar o retorno. Essa prática foi apontada em estudo da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que analisou a alocação de ativos em fundos de previdência no Brasil e indicou concentração elevada em títulos públicos federais e baixo risco de crédito.
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